segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Auto Consciência Ambiental: Não Desperdice os Seus Sentimentos!

Muitos buscam promover Consciência Ambiental, Responsabilidade Sócio Ambiental e Respeito ao Meio Ambiente. Porém, confundem-se tais conceitos políticos respectivamente com “não matar plantas e animais”, “distribuir ajuda material a famílias de baixa renda” e “se preocupar com a emissão de poluentes”.

Fatídica atenção se faz necessária, sobretudo aos comportamentos humanos que promovem o indesejável a longo prazo em nome de necessidades imediatas. Entretanto, essas bandeiras são mais significativas do que parecem e seu alcance poderia ser maior do que vem sendo.

O termo ambiente que integra cada um dos nomes supracitados não é apenas o lugar onde há natureza preservada ou quase intacta. Ambiente é todo local que habitamos no mundo, nossas cidades são, hoje, nosso ambiente natural. Portanto, é preciso se preocupar com o que preservamos também em nossos ambientes além das plantas e animais.

Consciência Ambiental é tomar conhecimento de como usamos cada um dos espaços que ocupamos em nossa vida: a nossa casa e nossa família, o nosso trabalho e nossos companheiros de ocupação, a escola e os que estudam conosco. Avaliar os investimentos, as prioridades e a função de cada um desses ambientes é Consciência Ambiental.

Responsabilidade Sócio Ambiental é analisar o uso da consciência ética em nosso cotidiano. Respeito todos aqueles que convivem comigo, inclusive indivíduos com trabalhos que exigem menor formação escolar? Na profissão, uso minhas competências para ajudar outras pessoas, independente de ser bem remunerado para isso? Enxergo os seres humanos quando tomo atitudes no trabalho ou priorizo apenas os valores financeiros e de autoridade?

Respeito ao Meio Ambiente é respeitar os seus direitos e os direitos do outro. Expressar-se com base nos seus sentimentos sem desrespeitar os sentimentos do outro. É passar diante das pessoas que você encontra ao menos uma vez na semana e dizer “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”. É perceber que o importante é o incentivo verdadeiro, ao invés do excesso de afetividade sem contexto. É ser corajoso para dizer “não quero” ao invés de “pode ser”; “não devo” no lugar de “só dessa vez”; “não posso” mesmo que “sim” seja o mais tentador.

Em última instância, só mudaremos a maneira de lidar com ao mundo físico enquanto natureza se nos preocuparmos com o autoconhecimento que provém da análise de todos os nossos ambientes. Fica um estímulo para reflexão.

Evitar o desperdício de idéias é o que permite reciclar o cotidiano!











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