sábado, 8 de maio de 2010

“SÓ EU SEI O QUE É SER MÃE, MAS SERÁ QUE ESTOU FAZENDO A COISA CERTA?” A RELAÇÃO DE PAIS E FILHOS HOJE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO

Vivi um momento de grande emoção na noite da última segunda feira. Fui convidado há cerca de um mês para uma palestra para as mães dos alunos da Escola Nova de Mococa. Qual é a novidade para um psicólogo que dá aulas em quatro dos cinco dias da semana e apresenta trabalhos em congressos nacionais e internacionais há seis anos?

A emoção se deu ao me apresentar como psicólogo e não como ex-aluno, já que estudei na Escola Nova dos 4 aos 14 anos. Passei boa parte da minha infância e adolescência naquele espaço. As marcas deixadas em minha história de vida foram muitas, as habilidades incentivadas e reconhecidas nesses 10 anos hoje são utilizadas no exercício de minha profissão. Este reencontro foi muito especial.

Quando a professora e diretora Tânia (ou como chamam os ex-alunos, Tia Tânia) entrou em contato, confesso que a primeira coisa que pensei ao aceitar o convite foi: o que eu, solteiro e sem filhos, poderia falar para uma platéia de mães mais velhas (no bom sentido) e experientes do que eu?

A resposta que me ocorreu foi que se fui convidado é porque minha história de vida e história profissional poderiam proporcionar uma reflexão importante para elas e para mim. Quando me solicitam falar como psicólogo a respeito de um assunto é como se eu ligasse um radar. Começo a me deparar com materiais sobre aquele assunto e passo a repensá-lo até concluir minha opinião que será usada para palestrar.

O pensamento construído especialmente para esse encontro foi transformado em palestra com o seguinte título “só eu sei o que é ser mãe, mas será que estou fazendo a coisa certa?”. A pergunta ousada me fez buscar fundamentação teórica para que ao final da exposição verbal estas mães, e alguns pais participativos que estavam na platéia, pudessem refletir sobre o que estão fazendo na educação de seus filhos.

Estávamos então, Tia Tânia e eu, diante de mais de 100 mães, nervosos e emocionados na hora da apresentação. A minha primeira frase foi justamente dizer que poderíamos trocar de lugar - essas mães poderiam me ensinar o que é ser mãe, mas que eu buscaria responder a pergunta título da palestra como uma oportunidade de reflexão seguida de uma homenagem.

A palestra foi muito significativa para todos os presentes, por isso transcrevi minha argüição no texto abaixo, cujas citações extensas são fundamentais para a discussão que apresento a você, caro leitor do Observatório (que se for assíduo verá que utilizo trechos de crônicas já publicadas que falam sobre a relação de pais e filhos):


“SÓ EU SEI O QUE É SER MÃE, MAS SERÁ QUE ESTOU FAZENDO A COISA CERTA?”

A RELAÇÃO DE PAIS E FILHOS HOJE E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A EDUCAÇÃO

Costumo dizer que os filhos demonstram aos pais o quanto eles juntaram os seus melhores e os seus piores. De repente, me vejo fazendo o que sempre critico no meu pai ou em minha mãe. Em um dado momento, ele ou ela percebe que não adiantou cobrar uma postura de mim que eles mesmos não foram capazes de sustentar. Posso ser grato pelas oportunidades que me deram, mas posso me revoltar com as coisas que não quiseram me dar.

Os pais que estimulam, incentivam e reconhecem seus filhos podem ser críticos, incompreensivos e ausentes. Daí que pais despertem sentimentos contraditórios nos filhos e, do mesmo modo, os filhos despertem sentimentos antagônicos nos pais. Neste palco, há espaço para conflitos nas questões de dependência e independência em ambas as direções – de pais para filhos e de filhos para os pais.

Não há liberdade de escolha. Os pais fazem os filhos, mas não têm o direito de escolhê-lo. Os filhos nascem sem fazer opção pela sua família. Toda esta problemática transparece em um costume que considero significativo em todas as famílias: a herança.

A herança costuma ser um benefício cujo efeito se assemelha ao do trabalho. Para tolerar aquele emprego mereço além do salário receber um plano de saúde, vale refeição e uma cesta básica. A herança é o bônus pago pelo ônus de pertencer àquela família. Até a ausência de herança é válida para este fim: tão azarado fui ao ser desta família que sequer me deixarão algum bem.

O inventário de bens é o instrumento de retaliação do ente que morreu. É o uso do poder do defunto, que faz suspense sobre quem receberá aquilo que ele foi capaz de acumular durante a vida. Não é à toa que a partilha, quando não foi definida em testamento, já foi tema de filme de drama, tragédia, comédia e até terror.

Herança boa é a que se ganha em vida. Aquele que um dia se vai faz questão de deixar o presente com você, com direito a explicação de sua história e oportunidade de agradecimento.

Uma primeira questão é qual a herança que deixamos em vida para as crianças, que passam a adolescência e se tornam adultos? Façamos uma digressão (ou um parênteses) para pensar na figura da mãe (ou dos pais) para a psicologia.

Freud trouxe a concepção de um auto-erotismo que envolveria uma ligação afetiva entre mãe e filho, com destaque para a amamentação como um estímulo de libido (que envolve desejo). Nesta relação Freud defendia que a ligação seria tão forte que haveria um impacto quando a criança tomasse consciência da presença de uma terceira figura (formando um triângulo), a saber, a figura do pai. Para Freud, a passagem pela fase de constatação dos dois vértices do triângulo (mãe e pai) seria decisiva para a definição de um padrão de relacionamentos com figuras masculinas e femininas para o resto da vida.

Melanie Klein, na mesma linha de raciocínio de Freud, definiu que uma mãe teria duas faces, que chamou de seio bom e seio mal. Quando o bebê chora por uma necessidade básica insatisfeita está conhecendo o seio mal. Quando é amamentado, por exemplo, conhece o seio bom. A criança precisa integrar que essas duas faces formam uma única mãe. Os dois psicanalistas salientam uma ligação afetiva muito forte, estreitamente relacionada aos sentimentos antagônicos despertados que citei há pouco.

Ainda no âmbito da psicologia, mas numa visão comportamental, Skinner salientou a importância dos pais enquanto ambiente de estimulação e de reforçamento diferencial dos comportamentos das crianças. O reforço é a conseqüência emitida pelo pai ou mãe diante da atitude de seu filho e que pode ser expressa em muitas dimensões do seu comportamento (elogios, reconhecimento, opiniões, reações, expressões faciais, movimentos corporais, etc.). Para Skinner o reforço aumentará a probabilidade do comportamento ocorrer em contextos semelhantes.

A estimulação é um ponto que precisa ser abordado mais afundo. Temos visto as crianças serem responsáveis por atitudes que não lhes cabem. Posso citar alguns exemplos. Como uma criança que avisa a mãe, depois de presenciar uma discussão sobre infidelidade dos pais, que o pai havia apagado mensagens de seu celular, e que ela deveria ir adiante para constatar a traição. É um filho de sete anos (que entende do funcionamento de um celular por ter um) que deve mostrar a um adulto aquilo que ele se esforçou anos para não encarar, pela atitude que deveria tomar diante dessa constatação?

A cultura brasileira estimula o sexismo. Não existe país no mundo que se orgulha tanto do duplo sentido e de seu uso no cotidiano tanto quanto os brasileiros. Gostamos de transmitir a imagem de que somos bem sucedidos em nossas relações afetivas e, principalmente, sexuais, enquanto na verdade somos travados em muitos aspectos com nosso corpo e com o parceiro. Nos expondo dessa maneira, ensinamos as crianças que exibir e descobrir o corpo é prazeroso e dá status. Será que é a curiosidade ou são os estímulos sexuais que permitimos a nossas crianças (vide e a programação da televisão) e que as bombardeiam o tempo todo, os responsáveis pelas situações desesperadoras que vivem os pais ao se deparar com uma sexualidade precoce vivenciada pelo seu filho?

Outro dia um avô me procurou em desespero depois que a neta de seis anos relatou que vira o tio dela manipulando uma arma e munições. Ele está viciado em drogas. O desespero do avô era por ter ido ao Conselho Tutelar para ver a possibilidade de retirar a neta deste ambiente com estímulos inadequados e saber que pouco ou nada poderia fazer. Dias depois ele me diz que o tal tio da neta está foragido após matar um rapaz e está prometendo matar outros dois, e ele anda freqüentando onde mora sua neta. O pai da menina, e filho dele, faleceu há alguns meses. A mãe da menina não tem coragem de não acolher o irmão assassino.

Skinner afirmou a relevância de pais ou os responsáveis pela educação como modelos de imitação para o comportamento de crianças. Atribuía essa importância ao próprio valor evolutivo da imitação: facilitar a aprendizagem. Se só pudéssemos descobrir o risco de ser atropelado pela experiência do atropelamento, não viveríamos muito tempo. Sua contribuição remete ainda ao que por vezes esquecemos: não educamos pelo que mandamos fazer, mas pelo que de fato fazemos em situações semelhantes.

Para seguir a discussão acerca do desafio que é educar hoje, trago um trecho da coluna do Doutor em Psicologia Clínica Contardo Calligaris, publicado no dia 22/04/2010 na Folha de São Paulo:

“A relação entre pais e filhos adolescentes pode ser uma tormenta -e, às vezes, um tormento. Essa tempestade se alimenta numa espécie de mal-entendido fundamental: 1) os adolescentes menosprezam a experiência dos adultos, 2) os adultos menosprezam a experiência dos adolescentes. Explico. 1) Para os adolescentes, em regra, os adultos (a começar pelos pais) são seres resignados (e talvez um pouco covardes), que desistiram de seus sonhos. A existência dos adultos sendo uma longa renúncia, entende-se que os entusiasmos e os sentimentos dos mesmos sejam quase sempre fingidos, inautênticos: uma encenação para um "ersatz" de vida.

Será que os adolescentes inventaram essa visão cruel e, de fato, sumária da experiência dos adultos? Nada disso: os adolescentes apenas acreditam em nossas próprias palavras. Como assim? Simples: estamos sempre prontos a salientar que a "época maravilhosa" que eles estão vivendo logo chegará ao fim e aí eles deverão se render à "triste realidade" (que seria a nossa), ou seja, eles conhecerão a desistência e o fracasso que seriam próprios da idade adulta.

Resultado: os adolescentes se surpreendem ou mesmo se revoltam quando um adulto, de repente, manifesta seu desejo. Um adolescente pode achar a mãe e o pai indignamente acomodados e chatos que nem zumbis vivendo numa sinistra rotina de deveres; o mesmo adolescente tacha de inconsequente e traidor do lar a mãe ou o pai que decide se separar para correr atrás de um amor. 2) Para os adultos, em regra, o adolescente é um ser provisório, inacabado: ele é apenas a promessa de um futuro no qual, enfim, ele viverá "de verdade".”

Trago mais um exemplo que mostra até onde os filhos podem levar essa disputa. Um jovem que saía de sua terceira internação por problemas com drogas foi recebido com um churrasco familiar regado a bebida alcoólica. Seja por não perceber o que faziam ou por cobrar uma abstinência que eles mesmos não são capazes de se impor, como esse jovem vai resistir ao prazer da droga enquanto seus próprios pais não ficam um único final de semana sem álcool? Uma das funções do comportamento de usar uma droga é ser visto ou mostrar um descontentamento.

Enquanto preparava esta palestra, refleti sobre as diferenças entre a minha adolescência e a dos jovens de hoje. Quando eu estudei na Escola Nova, era a época que vivíamos a imitação do modelo americano de vida. A década de 1990 trouxe para o interior o espírito da industrialização nos moldes americanos e uma repercussão para toda a cultura mocoquense. Tudo o que era fosforecente e importado daquele país era objeto desejado e aquele que o tinha antes dos outros ganhava status. Hoje a realidade é diferente. Não há mais um alvo de desejo e temos muitas tribos para escolher: os skatistas, os emos, os surfistas, os um pouco de cada, os nada disso tudo e por aí vai. Acontece que ao assumir uma dessas escolhas, permaneço insatisfeito pois ela não me representa inteiramente. Ou quando vejo um tênis bacana numa propaganda, consigo convencer que meus pais o comprem, mesmo que por 500 reais (o valor de um salário mínimo). Quando vou estrear o tal tênis, vejo que outros colegas têm tênis tão caros quanto o meu ou mais caros e trato de convencer meus pais a comprar mais um par. E enquanto olho para o que eu ainda não comprei, nunca me basto ou me satisfaço com o que já tenho no meu guarda roupa.

Para o convencimento, uso a infelicidade que envolve o trabalho ou o casamento dos meus pais e percebo que tocar sua fragilidade é uma arma para conseguir o que eu quero. Os pais que não tiveram tantas opções de escolha na vida dão, mas vivem a repetir que um dia seus filhos vão encarar a vida “de verdade” quando forem adultos. Uma guerra, bem descrita por Contardo, que culmina por frustrar os dois lados e, principalmente, afastar pais e filhos.

Este fogo cruzado aparece em uma prática que sempre aconteceu, mas que agora passa a ser pesquisada e sua ocorrência encarada nas escolas: o Bullying. O bulliyng é a hostilidade física e verbal por parte de colegas, que pode se manifestar por xingamentos, violência física, risadas e ameaças. As agressões acontecem sem motivo e, geralmente, envolvem preconceito por características físicas. Uma primeira pesquisa no Brasil sobre o assunto foi elaborada e realizada pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor – CEAT – divulgada em março de 20100, com 5.168 estudantes do país mostra que 59% das vítimas de ofensas e humilhações estão nessa faixa escolar da 5ª e 6ª séries.

No mundo virtual, onde as humilhações podem ser anônimas, a situação é ainda pior: o número de envolvidos com o bullying sobe para 31%, sendo que 17% foram vítimas. O bullying é um fenômeno que tem se manifestado de forma mais violenta também entre as meninas. A pesquisa mostra que 7,6% delas já praticaram bullying. Entre os meninos, o número é de 12%.

Um comportamento observado, sem muita dificuldade, por quem trabalha com crianças e adolescentes é que a vítima hoje tende a ser o agressor de amanhã. No meu trabalho com crianças e adolescentes atletas de basquete e natação permite constatar esses comportamentos: o ataque como defesa. O que é gordo ataca o que usa óculos. Este agride o que é muito magro, que pega no pé do que usa óculos. Esta agressividade se acentuando nos últimos anos é outro dado dessa pesquisa.

Há uma intolerância precoce que é evidenciada pela prática do bullying. Uma hipótese para explicar esse fenômeno é que a estimulação precoce que as crianças vêm sendo expostas desde que a sociedade abandonou o modelo de família de figura masculina provedora e feminina agregadora levou ao desenvolvimento de uma capacidade crítica que permite o questionamento da própria educação oferecida por estes pais. Nessa relação, os pais se sentem frágeis para enfrentar os problemas cotidianos e atacam outros modelos de família para validar o seu.

Vamos para exemplos práticos. O filho relata na mesa do almoço que um colega de sala estava com mal cheiro, um problema comum no início da adolescência. Um dos pais rebate: “Também, filho de quem é!”. Quantas vezes não tomamos conhecimento de uma ordem dos pais que proíbem seus filhos de andar com um colega de sala? Será que é esta proibição que evitará o uso do corpo quando ainda não há maturidade física e psicológica para o sexo? Será que essa proibição vai impedir o filho de usar uma droga?

Não só não impede como autoriza o intolerância as diferenças no sentido de que aquele adolescente chegará na escola no dia seguinte e comentará com um terceiro o mal cheiro do colega, colocando apelidos que a própria orientação de uso de desodorante não mais será o suficiente para acabar. Vamos além: se aquele colega de sala que usa droga é mais amigo dele do que você, mãe ou pai, a proibição terá o efeito oposto. Ele não se sente compreendido por você que agora quer que ele perca um amigo compreensivo, mesmo que esse amigo apresente comportamento que não questiono que seja de risco, o de vício na droga. Falta comunicação. Sobra incentivo para a mentira e para a intolerância e desrespeito ao problema do outro.

São 62 anos desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos que apregoava os valores morais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. O Estatuto da Criança e do Adolescente vigora desde 1990. Parece que sociedade caminhou pouco nesse sentido em tanto tempo, mas nunca é tarde para começar. De quem é a responsabilidade por esta realidade tão complexa e até desanimadora?

Antes de atribuir responsabilidades, trago mais um trecho publicado por Contardo Calligaris na mesma coluna, só que em 25/03/2010:

“‘Você não vai sair, hoje.’ ‘Ah, é? Vou sair, sim, seu babaca, e ainda pego sua grana.’ Um pai vigoroso enfrenta o filho; uma mãe tenta acorrentá-lo enquanto dorme. Em ambos os casos, a relação entre pais e filhos se transforma em luta de braço, e os pais se desesperam de ser pais. O que faz com que a gente reconheça a autoridade dos pais sem que ela tenha que se impor pela força? Respostas possíveis: a dívida com quem nos engendrou, o amor por quem nos amparou, o respeito pela experiência e pela suposta sabedoria dos mais velhos etc.

Agora, por que esses argumentos podem nos parecer estranhamente piegas? Simples: eles só fazem sentido num contexto social e cultural em que parecesse normal que condutas humanas não fossem orientadas nem por interesse nem pela coerção exercida pela força, mas por valores - ou seja, eles fazem sentido num mundo, por exemplo, em que a lei, para ser respeitada, não dependesse apenas da polícia. Esse não é bem nosso mundo.”

De quem é a responsabilidade, então?

É responsabilidade da sociedade e do poder público observar as falhas existentes no Estado como um todo para a educação, emprego e cidadania. Estes problemas nunca serão resolvidos com criação de ONGs que cumprem sua obrigação tampando buracos gerados por problemas estatais. Assistencialismo pode ajudar a diminuir as desigualdades, mas também não resolvem o problema. Os vestibulares de universidades públicas com provas cada vez mais exigentes tiveram repercussões perigosas para as escolas públicas e particulares. Para os alunos de escola pública a exclusão é notória e não será resolvida por um sistema de cotas raciais. Para os alunos de escolas particulares, vemos a apostilização do ensino fomentando ainda mais a competitividade e o desrespeito as diferenças. Alunos que terminam o ensino fundamental são pressionados a terem bons resultados nos famosos “vestibulinhos”. Passam os três anos do ensino médio com a pressão de alcançar escolas públicas a qualquer custo.

É responsabilidade da escola combater a prática do bullying com esforço direto em sala de aula, educando e trabalhando estes alunos psicologicamente. Não será a hora de aceitar a necessidade de um psicólogo escolar se os pedagogos estão sobrecarregados? Entretanto, não é responsabilidade da escola a exposição que os alunos têm fora de seu ambiente.

É responsabilidade dos pais e da família formar filhos capazes de enfrentar as dificuldades reais da vida. Quando os valores morais construídos pelas crianças em casa são contrários a liberdade, igualdade e amizade entre os seres humanos, o que pode ser feito em sala de aula fica muito restrito. Será que estamos fazendo a coisa certa?

-oOo-

Para terminar a palestra, tratei de um assunto que poderia ser uma sensação, um sentimento ou um pensamento experimentado por aqueles pais e professores presentes e por mim: Que susto, ele ou ela cresceu!

Fiz a leitura da crônica Sara e seus 10 anos. Se ainda não leu, caro leitor do Observatório, clique aqui.









Um comentário:

Rosa Maria disse...

AMigo Augusto......
..vc está feliz né....rs

Costumo dizer Mãe é Mãe o resto..esquece...
bjinhos.