Quarto Sapato
Quinto Sapato
Chegando no B_arco (Centro Cultural Brasil Arte Comtemporânea) ofegante da caminhada da Consolação à Teodoro Sampaio, encontro Fabrício na porta:
Carpinejar: Tu pode pegar o que me mandou no e-mail corrigido na secretaria. Fiz uns apontamentos e escrevi o que acho que precisa melhorar. Lê e vê se tu entende o que eu escrevi, mas não quero que tu fique chateado.
Augusto: Fabrício, por que você tá cheio de dedos?
C: É que costumo pegar pesado, mas só com quem eu amo.
A: Bom, pelo que você tá falando seus comentários tem um amor gigantesco. (gargalhadas) Vou ler já e te falo.
Vinte minutos depois,estou sentado lendo no café do B_arco e Fabro me aborda:
C: Tu entendeu o que eu escrevi?
A: Sim, você pediu para eu trabalhar uma imagem e eu descrevi o álbum de fotografias. Para mim, esse primeiro texto foi quase uma catarse.
Carpinejar: Tomei um xingo de uma aluna.
Augusto: Uma aluna do curso?
C: É
Nessa hora, Tati chega com a ansiedade de quem voltaria para suas filhas e para o Rio depois da última aula dessa semana intensa. Coloca suas coisas na mesa onde estávamos quase soterrando o pão de queijo do Carpinejar.
C: Tati, tu chega chegando hein? (risos)
A: Uma aluna da Oficina, mas por que xingou?
C: Eu vou falar na aula.
Tati: É, eu vi a cara dela, ela não gostou da espuma.
Eu me considerava divertido por usar apito e os cartões vermelho e amarelo com meus alunos e atletas, até descobrir a espuma de carnaval do método Carpinejar.
A: Mas se eu fosse ficar bravo com os incômodos gerados teria te batido já no primeiro dia com a história do sapato.
C: Tu teve vontade de me bater? – pergunta com interesse e entonação de quem gosta de incomodar.
A: Não, não tive.
C: Ahhh, que saco... (os três caem na risada).
Um comentário:
Mas afinal: que raios são todos esses sapatos???? rsrsrsrs
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