quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cícero

Desde o nascimento veio a chorar,

não pôde parar pois nascer fez a mãe partir,

saúde frágil, não resistiu a parir,

carregava a culpa como quem pudesse evitar.

 

O irmão mais velho o batizou

Cícero era seu nome

Homenagem ao padroeiro

“Cicinho” virou homem.

 

Nada dá certo, do que ele faz

O receio toma conta, não se deixa acanhar

Nem a vontade o apraz

E reclamam quando ele afunda no desencanto

Mas fazer o quê, senão recorrer ao pranto?

-oOo-

Abri espaço para estes versos que me ocorreram dia destes e que foram pro papel.

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