Desde o nascimento veio a chorar,
não pôde parar pois nascer fez a mãe partir,
saúde frágil, não resistiu a parir,
carregava a culpa como quem pudesse evitar.
O irmão mais velho o batizou
Cícero era seu nome
Homenagem ao padroeiro
“Cicinho” virou homem.
Nada dá certo, do que ele faz
O receio toma conta, não se deixa acanhar
Nem a vontade o apraz
E reclamam quando ele afunda no desencanto
Mas fazer o quê, senão recorrer ao pranto?
-oOo-
Abri espaço para estes versos que me ocorreram dia destes e que foram pro papel.
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