As escolhas e suas conseqüências
Viver é uma escolha. Ambos os sentidos dessa frase são verdadeiros: pode-se acabar com a vida morrendo e durante o período entre o nascimento e a morte surgem várias situações em que duas ou mais saídas são apresentadas, os novos caminhos a serem escolhidos.
As circunstâncias das escolhas são as mais variadas, algumas têm conseqüências mais simples enquanto outras têm mais complexas. A partir das conseqüências é que deve se tomar a real decisão. Esse é o problema que está levando o mundo ao caos no qual se encontra. Não é simples levar em conta no que culminará uma decisão. Nota-se que quanto maior o grau de instrução de uma pessoa, maior a chance da decisão tomada ser a melhor possível. Como o grau de instrução da maior parte da população brasileira é baixo, as pessoas tomam decisões precipitadas e sem levar em conta as conseqüências.
Além das situações em que a escolha é responsabilidade da pessoa, existem situações que fogem do controle opcional. O indivíduo que não tem oportunidade de ter educação, o que é de direito de qualquer cidadão e falta aos brasileiros, tende a não tomar as decisões mais corretas, podendo arriscar sua vida por isso. Considerando o derrotismo e o sofrimento de uma falta de emprego e de não poder dar o melhor para os filhos, o pai pode desesperar-se e passar a praticar crimes para conseguir dinheiro. Enfim, todas más escolhas dependem de uma série de acontecimentos precedentes na vida e que muitas vezes não deve-se a culpa a esses indivíduos. Se os acordos que existem entre os seres humanos fossem cumpridos, principalmente no que diz respeito aos governantes, a situação sem dúvida melhoraria.
Outro fator que interfere ultimamente nas escolhas, é a transformação do que é cultural em natural. As coisas consideradas erradas passam a ser aceitas como certas. A busca desenfreada de estar a frente das outras pessoas monetariamente, o racismo, os preconceitos e outras situações foram criadas pela cultura e são consideradas naturais.
Falta bom senso para saber pensar nas conseqüências e falta força de vontade para lutar a favor de suas necessidades. Se não são fornecidas as menores condições para sua sobrevivência, se é de direito e não se recebe, deve-se tomar a decisão de lutar a favor dos seus direitos ou suprir essa falta com muita força de vontade e com muito trabalho.
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