segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lugares e Memórias

Tenho pensado muito sobre lugares. Mais especificamente na história que este lugar fez a função de ambiente. São espaços, ora públicos ora privados, que em algum momento foram palco para muitas conversas, discussões, decisões, pactos. Em ocasião da quadragésima segunda Semana Universitária Mocoquense, um dos espaços amplamente utilizados foi o Clube da Praça. Embora decadente como clube, aquele espaço recebeu muito bem diversos shows. Naquele espaço, tive a sensação de que aquele lugar respirava história, me compreende? Imaginei os Barões todos de terno e chapéu, rodeados de amigos ou companheiros...

Qual a razão para me atentar a esta questão? Seria um sinal de que a idade está avançando? Isto mesmo, estaria eu envelhecendo?

Talvez. Estou em Santos. Dezenas de vezes neste mesmo apartamento. Estava saudoso deste lugar. Alguns dos meus primeiros passos foram aqui. Retornei em diferentes momentos da minha vida, com amigos, familiares, e até sozinho. Economizando grana, com tudo “na faixa”, e até esbanjando. Deu-me uma sensação agradável.

Quero aqui estar por outras vezes, seja lá como estiver.

Augusto Amato Neto

Santos – 16/07/2009

-oOo-

Excerto reflexivo sobre as palavras acima:

Ressalto que em vez de um lugar respirar história, o lugar é história. Não existe lugar sem história.

Acrescento que a memória é feita de lugares.

Vindo pela memória, lembramos dos lugares.

Vindo pelos lugares, construímos a memória.

Luciano Fiscina

Santos – 16/07/2009

Um comentário:

Priscila Zavagli disse...

É bom poder reconhecer as coisas no presente né.. e não viver de saudosismo, como acontece prá muitas pessoas.. o clássico: "era tão bom e eu nem sabia..."