terça-feira, 13 de julho de 2010

O Inverso do Anverso

Estou de férias. Não de férias de trabalho, das minhas idéias, dos meus sentimentos. Muito menos da escrita. Estou dissertando aquilo que um dia terei que defender. Fase final do mestrado. Deixo alguns versos abaixo e mais três sugestões de leitura do arquivo do Observatório, onde você pode passear sempre que quiser: Ombros, Ombreiras e Corcundas, Padarias e Angústia. Até breve, caro leitor!

O inverso do anverso
Do universo da partícula
Da molécula do sentimento
Na ternura do abraço nas falas
Das verdades sentidas nas mãos das palavras
Que tocam os sentidos na completude do entendimento
Da discrepância divergente da dúvida
Das incertezas de um mergulho reflexivo
Da efêmera conclusão precipitada
De uma permanente questão não respondida
Que acompanham os caminhos percorridos
Dá de atravessar a ponte sem saber onde ela termina
De ouvir o ranger das estruturas e a possibilidade da queda
De uma coragem não contabilizada
De um perigo desmedido
Que dão a sensação de que tudo se suporta.

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